quarta-feira, 29 de julho de 2015

MANJAR BRANCO


(Das comunicações não verbais
entre mãe e filho)

Na casa da Tiana
Do Zé do tio Lauro
Comi um manjar branco
Que sabor magnífico
Comi devagar
Raspei as migalhas
A Tiana quis saber
Se mais eu queria
Querer eu queria
Mas dizer não podia
Olhei para mamãe
Que sem falar respondeu
Diminuindo os olhos
Sinal de negação
Eu disse que não
Com cara de sim
A Tiana insistiu
Fui à mãe outra vez
Ela cresceu os olhos
Me abri em sorriso
Sim, aceito mais
Um pouquinho


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