Ó dias de fogo
Deem-me a grandeza
De aproveitar do
Que de melhor há
Sem querer transformar
Ao meu gosto
Pelo meu olhar
Queria eu outros olhares
Assim, preso, uno
Não contribuo muito
E muito menos do que
Penso
Puro coisa minha
Ver tudo complicado
Prestes a ruir
Encardido, débil, tenso
Quero ouvidos moucos
Olhos cegos e boca
Muda a tudo que
Me for casmurrice
Se houver contribuição
Que possa dar
Que seja por indução
E não rabugice