O milharal na madrugada
Folhas farfalhantes
Eu em apuros
Corre o vento em onda s
Estranhos ruídos
Lembram-me monstros
Estou asfixiado
Braços em riste
Erguem-me mãos
Que abrem caminhos
Ao longe, os galos
À luz do sol
O milharal
Não será
Tão assustador
Será há
Sol capaz
De clarear
Nossa escuridão?
Como disse
A prima Valdene
A vida é sorrir
Sem vontade
E se fazer artista
Para aturar
O amargo
Indigesto