domingo, 6 de novembro de 2016

Reflexões sobre o ter...

O homem simples leva sua produção de leite para vender. Leva num carrinho de mão. Vai suado, leva o máximo que aguenta. Vem o outro. Vem de longe. Diz: está levando o café também? É um deboche; mas o homem que leva apenas ri. O homem que fala está a dizer que a produção do que leva é tão pouca que é possível se tomar tudo com café ali mesmo. O homem que leva não se importa com a provocação. Vai pensando... Quanto de leite ao dia para ser feliz? 400, 4000 litros? Hoje é assim. Acham que temos que morrer de trabalhar. Intoxicar-nos de trabalhar. Isso é que é bom. É lindo falar estou sem tempo. Estou correndo. Mas para quê? O homem que leva ainda pensa: sempre sustentou a família sem essenciais privações. Do que mais precisaria? Para que mais? Por que esse jeito simples às vezes é confundido com incapacidade para se alcançar mais? Qual a necessidade de milhões no banco e vários automóveis a disposição? E a competência para ser feliz com menos, não conta?



2 comentários:

  1. Oi, Jeferson. Obrigado pelo comentário. O Blog é uma ferramenta curiosa. Pelos comentários não se tem ideia dos acessos. (Quase não comentam). Contudo, aliado ao facebook, por exemplo, como no meu caso, as interações ficam interessantes. O blog tem suas ferramentas, onde vemos os acessos. Estou satisfeito com os acessos desde 2010. Cerca de 100mil. Vamos plantando nossa sementinha com paciência e amor no mundo. Risos. Que Deus nos ajude. Grande abraço, mestre.

    ResponderExcluir