Aquela com árvores redondinhas e coreto
Dos anos 60 e 70, com a casa de vovô à lateral
Muitos conversavam, na tarde iluminada
O tio Lauro, de braços dados com a tia Aparecida
Conversava festivamente com o Afonso Teófilo
O tio Lauro abanou uma mão para mim
Depois, com aquele jeito risonho dele, brincalhão
Perguntou-me se ainda tenho medo de onça
Eu, também risonho, não respondi. Apenas corri
O Afonso e a tia sorriram do meu jeito
O Afonso e a tia sorriram do meu jeito
Respondo agora, tio. Sim, tenho medo
Embora as onças hoje sejam outras
Mas fico feliz que o senhor, que vocês todos
Dessa praça, até mesmo essa praça
Ainda habitem em mim