O que é sempre foi e sempre será.
O que deixou de ser, nunca foi.
O Absoluta não se explica.
Se sente e pronto. É o que é.
O que nos levou a sentir pode ser descartado.
Não reside nada especial aí.
Não queiramos sistematizar, ensinar.
Nada é o que parece ser.
A Onda onipresente traz as energias
e direcionamentos necessários.
Essa Onda é o que é e sempre foi.
Não vejamos o que vemos,
Pois o que vemos é o que não é.
Se alcançarmos além, sentiremos o incognoscível.
Olhemos para dentro. Sintamos.
Não há nada fora que valha uma lágrima nossa.
Da floresta que desconhecemos
Somos influenciados pelas sombras,
sem saber que são sombras.
Quando reconhecemos algo,
pensamos extrair a árvore.
Sem cuidar que arrancamos apenas o visível.
Tanto tempo a árvore lá,
Impôs desdobramentos ao ecossistema.
No Ano Novo, firmemos compromisso
Com o sentir. Apenas sejamos.