segunda-feira, 7 de outubro de 2013
domingo, 6 de outubro de 2013
Caixinha
Do meu dia-a-dia
Sobra muita
Deixo tudo guardado
Numa caixinha
Quando você chegou
Eu tinha a
Caixinha nas mãos
Você começou a falar
Apontar dedo
Fazer acusações
Me atrapalhei
A caixinha foi-se ao chão
Se abriu
E então revoou
Muito palavrão
Se não tivesse
Me provocado
A caixinha não teria
Se ido ao chão
Assim
É assim
Doses de céu
Dores sem fim
Dó de mim
Paredes elevadas,
Às vezes em pedreiras
Noutras, em areia.
Mar sem sereia
Sereia sem mar
Mares de dor
Mais do que amor
Mero esplendor
Ondas de eterno
Quebrantar
Em loucas pedras
Sem lugar
Flecha de abalo
Que fere e cala
E fecha e acalma
Querer, ainda
Que não queira
Tonta maneira
Tanta besteira
Desenho na poeira
Véu tão eterno
Céu num segundo
Vida igual,
Igual a de todo mundo.
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