quinta-feira, 28 de março de 2013

O Rato


O rato roía qualquer coisa quando ouviu um barulho. Ficou apreensivo. Que medo! Era uma lata caía pelo vento. Ele não sabia. Achou que fosse o gato. Quase conseguia vê-lo em sua frente, olhos faiscantes. Correu. Seu coração disparado. Um homem vinha apressado. O rato foi desviar-se dele, caiu numa caixa. O homem nem via o rato, mas ele não sabia. O seu coração disparou-se mais ainda. Pulou, pulou, pulou. Ufa. Conseguiu escapar. O local era muito aberto. A chuva começava. Tinha que fugir do gato. Não viu o carro que vinha. Quase foi esmagado, teve que subir no muro. Tanto que correu e correu, que se escorregou. A água deixou o muro liso. Caiu bem em cima do gato, que dormia tranquilo, mas foi acordado. O gato devorou o rato. Ué, que ruído estranho foi esse que ouvi? Agora sou eu quem está apreensivo. Que medo! 

O essencialmente importante vem de dentro para fora. O externo é apenas e no máximo gatilho

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