quarta-feira, 6 de março de 2013

Eh, leitoa de graça cara...


O compadre Zé Lopinho esturdia mandou pra mim uma leitoa lidadinha. Bão cumpadre, pensei. Arrazoou que fez isso por afeiçoar-se a mim. Nem semana depois ele apareceu aqui em casa com uma letra na mão. Era para eu avalizar ele. Fiquei sem jeito. Arrumei gastura com a velha, falei que a gente tem que servir os outros. No fundo, no fundo eu também não queria, mas fazer o quê. Avalizei. Aconteceu que ele não honrou a letra e o credor veio para cima de mim. Eh, leitoinha de graça cara, viu. Paguei nela o equivalente a uns cinco bois e ainda perdi a amizade do compadre.

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