Farmacêutico
prático
O
Ditinho Pereira
Parecia
meio mago
Meio
bruxo
Sabedor
de segredos
De
outro mundo
A
solução
Nuns
potes
Elevados
as suas
Prateleiras
Lembro-me
bem dele
Meio
repuxando a boca
Um
tanto quietão
Lá
entre a casa paroquial
E
a do vô Sebastião
Eu
achava que era quieto
Porque
lhe seria vedado
Falar
demais
Pois
ao descuido poderia
Revelar
dos segredos
Que
sabia
Como à criança não
Se
ressabiar
Com quem aplica injeção
Não
houvesse mais remédios
E
se virava com o que tinha
Passando
iodo
Às gargantas inflamadas
Por
exemplo
Teve
uma vez
Salvou
os dedos
Da
prima Regina
Não
sei como
Teve
outra
Aplicou
injeção
Em
minha barriga
Chorei
muito, imagina
Mas
tinha clara noção
De que
não podia
Ser
maldade dele
O
Dr Newman falou
Que
isso me salvou
Ainda
disse sorrindo
Eh, Ditinho Pereira danado
O
mundo está precisado
De
pessoas como o
Ditinho
Pereira
Por,
mais do que
Ajudar
os outros,
Despertar
em nós
O
melhor
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