O bonezinho feio
As visitas tão grã-finas
Ele tão sem jeito
A mãe, envergonhada
Pede que retire o bonezinho
Ele finge que não escuta
A mãe insiste, insensível
Ele obedece, cara de dor
Olhos ao chão
O bonezinho, à altura do
Umbigo segurado a duas mãos
Sentindo-se nu
Sabe agora todos saberão
Que a feiura não é pelo
Bonezinho azul
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