quando lá atrás dos
montes o menino sol
puxa o cobertor
empoeirado da noite
e lança à madrugada
apassarada a ponta
do seu manto morno
e rosado
deitando açúcar
e goiabas silvestres
à quentura escura
da panela de ferro
então despreguiço-me
para o que há de vir
tentando assoprar
as brasas velhas
e deitar mel aquelas
trincas ressecadas
pelo intragável
dos outros dias
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