sexta-feira, 25 de março de 2016

Carpe diem



O dia era quente
E abafado

O céu foi
Tomado por
Nuvens

Mas à noitinha
Veio um vento
Avacalhado

Assoprou
Tudo

Não caiu um
Pinguinho sequer

Eu sobrei
Arrastando um
Guarda-chuvão
Feio debaixo
Do braço

Pela quermesse
Feito bobo

É isso que
Dá viver
Tentando
Antecipar
Tudo

Deveria usar o
Guarda-chuva
Como vaso de flores

Caso viesse chuva
Que me molhasse
Afinal não sou
De açúcar


Nenhum comentário:

Postar um comentário