domingo, 7 de abril de 2013

Humanos



Hoje
Estou com esse jeito
Ruim no peito
Um estreito
Apertado
Amolado
A gente tenta
Não se assenta
Quase se arrebenta
Se esforça
Coça
Mas parece pouco
Que sufoco
O que esperar
Aonde ir
Devo ficar
É pra sorrir
É pra chorar
E essa fumaça
Que não passa
Vai passar
Um dia
Se a gente não
Se apega com Deus
Nem sei o que seria

Ontem
Escrevi
Isso aí
Hoje nem me reconheço
Nesse tropeço
Uma cena
Escrito
Esquisito
Realmente
Desesperança
Não vale a pena


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