terça-feira, 2 de abril de 2013

E agora...

Por muitas vezes me assentei aos bancos desta praça. “E agora, para onde vou?”. Como se dela partissem caminhos para todos os lugares do mundo. Marco zero. Passaram-se dias, semanas, meses, anos, décadas. Muita coisa avançou em minha vida. Mas num certo dia vi-me novamente diante da velha questão: “e agora, para onde vou?”. Fui lá. Pensei, pensei. Tive uma sensação estranha, como se nada tivesse avançado, como imaginava eu num certo vangloriar-me. Mas a vida é mesmo assim. Às vezes parece que aconteceu muito; outras, que nada. Isso não é o feio, mas sim o belo do viver. Sempre oportunidades para se mudar tudo, começar do zero. “E agora, para onde vou?”

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