Ô mãe,
Me deixa ir
à madrinha?
Coitada,
Lá tão
sozinha.
Se eu for,
Sei ela vai
gostar.
A Margarida,
Tá em São
José.
O padrinho,
Vi saindo a
pé.
Lélis e Lourdes,
Já foram estudar.
Ô pai,
Fala pra mãe
deixar.
A madrinha,
Vai adorar.
Ela me falou,
Que sempre posso
ir.
E eu,
Ô pai, quero
e quero.
Mas a mãe,
Fica de
lero-lero.
Não quer
Ver o filho
sorrir.
Agora,
Não pode
menino.
Mas mãe,
Eu estou pedindo.
Então vai,
Mas depois
do café tomado.
Mas mãe,
Se já tô com
uma fome varada.
Como?
Acabou de
mandar uma pratada.
Ô menino,
Deixa de ser
atentado.
(Nem precisa
narrar,
O final dessa história.
Era a teima
reluzente
Em mais uma vitória)
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