O eterno em mim
pede.
Vislumbro a ruína do templo,
mas não há luto, apenas o eco
de um silêncio que conhece
o nome das origens.
O fogo queimará
o que nunca foi,
e no fulgor das cinzas
as máscaras se dissolverão em inocência:
a única oferenda em minhas mãos.
Sede em mim, ó
lua sereia,
reflexo da chama maior.
Transfigura em maré a carne e o verbo.
Pois ainda que eu pense haver
suspiros e rangeres de dentes,
além da fronteira saberei do engano,
Vislumbro a ruína do templo,
mas não há luto, apenas o eco
de um silêncio que conhece
o nome das origens.
e no fulgor das cinzas
as máscaras se dissolverão em inocência:
a única oferenda em minhas mãos.
reflexo da chama maior.
Transfigura em maré a carne e o verbo.
Pois ainda que eu pense haver
suspiros e rangeres de dentes,
além da fronteira saberei do engano,
quando o véu ruir.
aquilo que não tem nome.
Não busco sentido,
quero o hálito da justiça,
a respiração dos deuses
no pó da criação.
que se rompa o tempo em claridade,
e que o que resta de mim
seja apenas o toque do que é.
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