terça-feira, 18 de outubro de 2016

Lúgubre

O pássaro

No galho seco

Sobre si

Um silêncio

Mudo

 

Quem pode

Falar dos

Seus

Medos

Dos seus

Desejos

 

Não crê

Em lugar

Seguro

Desconfia

De tudo

 

Abaixo de

Suas asas

O caos

Da meia

Noite

No meio

Dia

 

A Borboleta

Ali no Galho

O pássaro

Irrita-se

Ela ali

Tão próxima

 

Não pode

Ignorá-la

Devora-a

Sem ter

Fome

 

Que tolice

A dela

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