Se encontrasse aquele meu velho
amigo
Abraçá-lo-ia como não houvesse
passado o tempo
O chamaria para um vinho lá em casa
comigo
Falaríamos de antigamente
quando tudo era sonho
Mais tarde, bêbados e enfadados
das novidades
Decerto eu tentaria convencê-lo
de que
Nem só com marretas e pedras se
constrói
Falaria da força da poesia com
suas
Sementes de orvalho da manhã
Sementes de orvalho da manhã
Quem sabe ele se convencesse e
então acriançados
Notaríamos em silêncio o
horizonte acima das neblinas
Cada um imaginando um futuro
de mil possibilidades
Impressionados com as tantas
coisas ocultas
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