quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pescaria



Num cedo nem tarde fresco
Molemente às águas lancei redes
Mas algo me dizia que naquele dia
O mar não me daria peixes
E realmente do mar de minhas ideias
Nada me veio que valesse a pena
Queria palavras pr’uma fritada
Que seria algum poema
Ah, esse meu mar tão maluco.
Às vezes indo acima de nuvens
Povoado por peixes, pássaros,
Ventos, fantasmas, decrepitudes.

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